Pela caótica gestão anterior, o Fluminense tem, em 2017, um time limitado, de garotos, que tem como grande objetivo ter uma posição na Tabela que não desabone a história do clube. Para agravar a situação, temos que vender jogadores, os de melhor desempenho, para conseguir pagar salários.
Assim se deu com Richarlison. Seu bom desempenho despertou o interesse de clubes internacionais, acabando sendo vendido ao futebol inglês. Vale a pena ressaltar que o nosso time está sentindo muito a falta desse jogador. Basta observar que os gols minguaram após a sua saída. Por outro lado, vem fazendo sucesso no Watford que tem um desempenho surpreendente no campeonato, com Richarlison sendo um de seus destaques.
A busca de jogadores em clubes de menor expressão é uma das saídas para o Fluminense. E foi assim que, diga-se de passagem, com grande sacrifício financeiro, fez-se a contratação de Robinho junto ao Figueirense, uma vez que dispender qualquer recurso neste momento é uma temeridade. O objetivo, até onde se consegue enxergar, era repor um jogador de velocidade, uma vez que perdemos também Wellington Silva, por razões médicas. Aliás, com relação a esse jogador, parece que o time francês que não o contratou tinha razões concretas para não fazê-lo.
Robinho foi expulso na estreia na sua primeira intervenção. Depois foi escalado em algumas poucas e esparsas oportunidades. Vem sendo preterido por jogadores como Romarinho, Peu, Marcos Junior e Matheus Alessandro. O mais curioso é que o jogador que com ele chegou- Richard, e que diziam ser o “contrapeso”, vem sendo escalado como titular, e, registre-se, com razoável desempenho.
Precisa-se entender o que está acontecendo. Ou a contratação do jogador foi um equivoco em função de problemas comportamentais ou médicos, ou é um equivoco a sua não escalação, sendo preterido por jogadores que não jogariam em qualquer time da primeira divisão brasileira.